22 de maio de 2010
LIVRO - ALFABETÁRIO
A
A LETRA ‘A’
ASSUSTA
QUEM NÃO A CONHECE.
MONTANHA CORTADA?
TRIÂNGULO REBELDE?
ESCADA DE UM DEGRAU?
NÃO!
APENAS
O PRIMEIRO PASSO
DE TUDO O QUE FAÇO.
A LETRA ‘A’
ASSUSTA
QUEM NÃO A CONHECE.
MONTANHA CORTADA?
TRIÂNGULO REBELDE?
ESCADA DE UM DEGRAU?
NÃO!
APENAS
O PRIMEIRO PASSO
DE TUDO O QUE FAÇO.
B
BEIJA-FLOR
BATE AS ASAS,
BAILA NO AR,
ESCOLHE A MAIS BELA COR.
ALIMENTA-SE DE AMOR
ESTE INQUIETO
BEIJA-FLOR.
BEIJA-FLOR
BATE AS ASAS,
BAILA NO AR,
ESCOLHE A MAIS BELA COR.
ALIMENTA-SE DE AMOR
ESTE INQUIETO
BEIJA-FLOR.
C
CARACOL
CARGA CURIOSA
CARREGA O
CARACOL
PELOS CAMPOS,
DEBAIXO DO SOL,
COBERTO DE PÓ:
CASA E CARNE
NUM CORPO SÓ.
CARACOL
CARGA CURIOSA
CARREGA O
CARACOL
PELOS CAMPOS,
DEBAIXO DO SOL,
COBERTO DE PÓ:
CASA E CARNE
NUM CORPO SÓ.
D
DA NUVEM
IMENSO DRAGÃO.
AO TOCAR O CHÃO,
TRANSFORMA-SE
EM PEQUENO CAMALEÃO.
HERÓI POR UM DIA,
IMAGINO UMA AÇÃO.
GOLPE PRA CÁ,
GOLPE PRA LÁ,
OLHO NO OLHO E ... SOCORRO!
CORRO APAVORADO,
PELO QUINTAL,
COM MEDO
DO ESTRANHO ANIMAL.
COISAS DA IMAGINAÇÃO
OU DA TELEVISÃO?
E
ERA UMA VEZ... UMA FADA
QUE VIVIA NA COZINHA.
PEGAVA FARINHA,
OVO, FERMENTO,
UMA COLHER DE VENTO,
UM POUCO DE AÇÚCAR,
TRÊS BATIDAS NA PORTA
E... SCATAPLAM
SURGIA UMA TORTA.
F
FAFÁ, FEFÉ, FOFÓ, FUFU.
E, NO FIM DA FILA
A MINHA AMIGA,
A FORMIGA FILOMENA.
TODO DIA, O DIA TODO,
LÁ ESTAVA ELA
CARREGANDO NAS COSTAS
A COMIDA EM FATIA
DO MESMO JEITINHO QUE SUA AVÓ,
SUA MÃE E SUA TIA.
MAS FILOMENA
NÃO SE SENTIA FELIZ.
QUERIA FAZER ARTE:
PINTAR, CANTAR
- QUEM SABE?
- SER ATRIZ.
ATÉ QUE UM DIA,
OLHAR
TRISTONHO,
PERDIDA EM SONHO,
ESCORREGOU DO GALHO,
CAIU NESTA FOLHA.FILOMENA VIROU POEMA.
M
MINHA MÃO
MUITAS LETRAS
TRAGO NA CABEÇA:
COM ELAS FORMO PALAVRAS –
IDÉIAS QUE BRINCAM NO PAPEL.
OUTRAS LETRAS TRAGO NO CORAÇÃO:
COM ELAS FORMO PALAVRAS QUE PROVOCAM EMOÇÃO.
MAS O ‘M’
TEM MORADA ESPECIAL:
TRAGO-O BEM GUARDADO,
ESCRITO NA CARNEDA PALMA DE MINHA MÃO
DA NUVEM
IMENSO DRAGÃO.
AO TOCAR O CHÃO,
TRANSFORMA-SE
EM PEQUENO CAMALEÃO.
HERÓI POR UM DIA,
IMAGINO UMA AÇÃO.
GOLPE PRA CÁ,
GOLPE PRA LÁ,
OLHO NO OLHO E ... SOCORRO!
CORRO APAVORADO,
PELO QUINTAL,
COM MEDO
DO ESTRANHO ANIMAL.
COISAS DA IMAGINAÇÃO
OU DA TELEVISÃO?
E
ERA UMA VEZ... UMA FADA
QUE VIVIA NA COZINHA.
PEGAVA FARINHA,
OVO, FERMENTO,
UMA COLHER DE VENTO,
UM POUCO DE AÇÚCAR,
TRÊS BATIDAS NA PORTA
E... SCATAPLAM
SURGIA UMA TORTA.
F
FAFÁ, FEFÉ, FOFÓ, FUFU.
E, NO FIM DA FILA
A MINHA AMIGA,
A FORMIGA FILOMENA.
TODO DIA, O DIA TODO,
LÁ ESTAVA ELA
CARREGANDO NAS COSTAS
A COMIDA EM FATIA
DO MESMO JEITINHO QUE SUA AVÓ,
SUA MÃE E SUA TIA.
MAS FILOMENA
NÃO SE SENTIA FELIZ.
QUERIA FAZER ARTE:
PINTAR, CANTAR
- QUEM SABE?
- SER ATRIZ.
ATÉ QUE UM DIA,
OLHAR
TRISTONHO,
PERDIDA EM SONHO,
ESCORREGOU DO GALHO,
CAIU NESTA FOLHA.FILOMENA VIROU POEMA.
G
GALO
GALANTE ARTISTA
EMPINA O PEITO.
SATISFEITO
ARRUMA A TELA:
COM QUE
INVISÍVEL AQUARELA
PINTA A MANHÃ
O GALO TAGARELA?
GALO
GALANTE ARTISTA
EMPINA O PEITO.
SATISFEITO
ARRUMA A TELA:
COM QUE
INVISÍVEL AQUARELA
PINTA A MANHÃ
O GALO TAGARELA?
H
HÁ HERÓIS DE TODOS
OS TIPOS:
OS QUE SOBEM PAREDES,
OS QUE VIVEM EM CAVERNAS,
UNS QUE VOAM,
OUTROS QUE ENJOAM.
HÁ AQUELE FURIOSO,
VERDE, HORROROSO.
UMA BEM FEMININA,
MARAVILHOSA HEROÍNA.
HÁ HERÓIS DE TODOS
OS TIPOS:
OS QUE SOBEM PAREDES,
OS QUE VIVEM EM CAVERNAS,
UNS QUE VOAM,
OUTROS QUE ENJOAM.
HÁ AQUELE FURIOSO,
VERDE, HORROROSO.
UMA BEM FEMININA,
MARAVILHOSA HEROÍNA.
I
ÍNDIO VELHO
ENSINOU CURUMIM:
ÁGUA DO RIO
(SEMPRE NOVA!),
TRISTEZA DO VENTO
PENTEANDO A ÁRVORE,
CALOR DO FOGO
AQUECENDO A PELE,
TERRA FÉRTIL ALIMENTANDO O HOMEM.
ÁGUA, FOGO, TERRA E AR,
QUATRO ELEMENTOS PRA SE AMAR
ÍNDIO VELHO
ENSINOU CURUMIM:
ÁGUA DO RIO
(SEMPRE NOVA!),
TRISTEZA DO VENTO
PENTEANDO A ÁRVORE,
CALOR DO FOGO
AQUECENDO A PELE,
TERRA FÉRTIL ALIMENTANDO O HOMEM.
ÁGUA, FOGO, TERRA E AR,
QUATRO ELEMENTOS PRA SE AMAR
J
JACARÉ,
ABRE O OLHO!
JÁ PRA ÁGUA, JACARÉ.
OLHA O HOMEM...
DÁ NO PÉ, JACARÉ.
UMA PAULADA NA MOLEIRA
E VOCÊ VIRA CINTO,
BOLSA E CARTEIRA!
JACARÉ,
ABRE O OLHO!
JÁ PRA ÁGUA, JACARÉ.
OLHA O HOMEM...
DÁ NO PÉ, JACARÉ.
UMA PAULADA NA MOLEIRA
E VOCÊ VIRA CINTO,
BOLSA E CARTEIRA!
L
LUA
LÁ LONGE A LUA.
APAIXONADO,
O POETA TRISTE INSISTE
NO NAMORO
QUE NÃO ATA
NEM DESATA.
MATA!
M
MINHA MÃO
MUITAS LETRAS
TRAGO NA CABEÇA:
COM ELAS FORMO PALAVRAS –
IDÉIAS QUE BRINCAM NO PAPEL.
OUTRAS LETRAS TRAGO NO CORAÇÃO:
COM ELAS FORMO PALAVRAS QUE PROVOCAM EMOÇÃO.
MAS O ‘M’
TEM MORADA ESPECIAL:
TRAGO-O BEM GUARDADO,
ESCRITO NA CARNEDA PALMA DE MINHA MÃO
N
NÃO
NÃO CORRA!
NÃO PULE!
NÃO GRITE!
NÃO ME AMOLE!
NÃO COMA DE BOCA ABERTA!
NÃO FAÇA ISSO!
NÃO FAÇA AQUILO!
- CHEGA!...
NÃO QUERO MAIS OUVIR ESSA PALAVRA –
OH! NÃO...EU TAMBÉM FALEI...
NÃO
NÃO CORRA!
NÃO PULE!
NÃO GRITE!
NÃO ME AMOLE!
NÃO COMA DE BOCA ABERTA!
NÃO FAÇA ISSO!
NÃO FAÇA AQUILO!
- CHEGA!...
NÃO QUERO MAIS OUVIR ESSA PALAVRA –
OH! NÃO...EU TAMBÉM FALEI...
P
PIPA
PRESA POR UM FIO,
AGITA-SE A PIPA NO AR:
DÁ PINOTE,
SACODE O RABO,
PULA CERCAS INVISÍVEIS.
POR UM INSTANTE PARA,
IMÓVEL NO ESPAÇO
COMO ÁGUIA
EM BUSCA DA CAÇA.
CÁ EMBAIXO,
O MENINO-ÂNCORA
SORRI DE FELICIDADE
SEM ENTENDER
QUE A PIPA SE ALIMENTA
DE LIBERDADE.
PIPA
PRESA POR UM FIO,
AGITA-SE A PIPA NO AR:
DÁ PINOTE,
SACODE O RABO,
PULA CERCAS INVISÍVEIS.
POR UM INSTANTE PARA,
IMÓVEL NO ESPAÇO
COMO ÁGUIA
EM BUSCA DA CAÇA.
CÁ EMBAIXO,
O MENINO-ÂNCORA
SORRI DE FELICIDADE
SEM ENTENDER
QUE A PIPA SE ALIMENTA
DE LIBERDADE.
Q
QUERERES
QUERO PARA MIM
O CHEIRO DO JASMIM.
QUERO PRA TI
O CANTO DA JURITI.
QUERO PARA NÓS
A MÃO APERTADINHA
COMO A LINHA NO RETRÓS
QUERERES
QUERO PARA MIM
O CHEIRO DO JASMIM.
QUERO PRA TI
O CANTO DA JURITI.
QUERO PARA NÓS
A MÃO APERTADINHA
COMO A LINHA NO RETRÓS
R
RESPOSTAS
RESPONDA RÁPIDO:
QUANTOS DEDOS TEM
O PÉ DE VENTO¿
PÉ DE MESA
TEM CALO?
PÉ DE CAFÉ
TEM CHULÉ?
VOCÊ GUARDA
SEGREDO CONTANDO
AO PÉ DO OUVIDO?
DUVIDO?
RESPOSTAS
RESPONDA RÁPIDO:
QUANTOS DEDOS TEM
O PÉ DE VENTO¿
PÉ DE MESA
TEM CALO?
PÉ DE CAFÉ
TEM CHULÉ?
VOCÊ GUARDA
SEGREDO CONTANDO
AO PÉ DO OUVIDO?
DUVIDO?
S
SEMENTE DE SERPENTE
SOBRE A FOLHA
DE PAPEL
EM BRANCO,
UM PONTO,
FEITO SEMENTE.
CRESCE, ESCORRE
E APARECE.
BUSCANDO
A FORMA DEFINITIVA
SILENCIOSO,
SINUOSO,
SEM SOSSEGO,
SERPENTEIA O S.
SEMENTE DE SERPENTE
SOBRE A FOLHA
DE PAPEL
EM BRANCO,
UM PONTO,
FEITO SEMENTE.
CRESCE, ESCORRE
E APARECE.
BUSCANDO
A FORMA DEFINITIVA
SILENCIOSO,
SINUOSO,
SEM SOSSEGO,
SERPENTEIA O S.
T
TARTARUGA
TIC – TAC,
TIC – TAC,
TANTO TEMPO
PARA ANDAR.
TEMPO PASSA,
PASSATEMPO,
TARTARUGA
NÃO É LEBRE,
PISA LEVE,
NÃO TEM PRESSA
PRA CHEGAR.
U
Urubu:
Um furo
Escuro
No azul
Do céu.
V
VIOLETA
VEJA VOCÊ
O QUE ME ACONTECEU:
PLANTEI UMA VIOLETA
QUE SE DIZIA BORBOLETA.
TÃO FRACA DA CUCA,
TÃO MALUCA,
UM DIA BATEU
AS PÉTALAS
E VOOU.
VAZIO O VASO FICOU.
TARTARUGA
TIC – TAC,
TIC – TAC,
TANTO TEMPO
PARA ANDAR.
TEMPO PASSA,
PASSATEMPO,
TARTARUGA
NÃO É LEBRE,
PISA LEVE,
NÃO TEM PRESSA
PRA CHEGAR.
U
Urubu:
Um furo
Escuro
No azul
Do céu.
V
VIOLETA
VEJA VOCÊ
O QUE ME ACONTECEU:
PLANTEI UMA VIOLETA
QUE SE DIZIA BORBOLETA.
TÃO FRACA DA CUCA,
TÃO MALUCA,
UM DIA BATEU
AS PÉTALAS
E VOOU.
VAZIO O VASO FICOU.
ALFABETÁRIO
JOGO E BRINQUEDO LIVRE NA SALA
Assinar:
Postagens (Atom)